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Após apelos de Marcelo Ramos, Ministério inicia obra para tirar BR-174 da lama

Estado precário da rodovia deixa Amazonas ainda mais isolado, diz deputado

23/08/2021 às 20h00 Por:
Após apelos de Marcelo Ramos, Ministério inicia obra para tirar BR-174 da lama Foto: Divulgação

Da Redação

Manaus/AM - Após apelos públicos pedindo a retomada de obras de manutenção da rodovia BR-174, o Ministério da Infraestrutura colocou as máquinas na estrada e deu início aos trabalhos. Mesmo sendo uma rodovia federal, a 174 foi asfaltada pelo Governo do Amazonas e nunca esteve em situação de degradação desde os anos de 1980. A BR abre caminho para o tráfego de produtos e de pessoas para o estado de Roraima e apresentava diversos trechos no barro.

 

“Reconheço todo o esforço do ministro Tarcisio Freitas em melhorar a infraestrutura do país e em garantir a recuperação da BR-319. Mas é preciso fazer um agradecimento e um outro apelo a ele a toda a sua equipe. Sou grato ao Ministério da Infraestrutura pelo início das obras de outra rodovia fundamental para o Amazonas, a BR 174, que agonizava em meio à lama,” disse o vice-presidente da Câmara, o deputado amazonense Marcelo Ramos (PL-AM).

 

Depois de um contato telefônico em que o parlamentar relatou a situação a Freitas e uma fala da tribuna da Câmara,  o ministro da Infraestrutura ordenou uma ação urgente de recuperação da BR-174.

 

Foto: Divulgação

 

Portos fora de operação

Já o apelo de Ramos refere-se às atuais condições dos portos do interior do Amazonas. Dos 61 municípios, pouquíssimos têm ligação rodoviária com Manaus e, para se chegar, à capital há somente a via fluvial. “Vários portos de pequeno porte do interior sempre tiveram contratos de manutenção administrados pelo Dnit. Mas, ultimamente, há um troca-troca de trabalhadores treinados sendo substituídos por servidores que, embora lotados no interior, moram em Manaus”, afirmou o parlamentar.

 

Para Marcelo Ramos, talvez isso explique a situação de alguns portos que estão fora de operação porque não foram movimentados a tempo e ficaram em terra por conta da seca do rio. Essa falta cuidado com os portos prejudica gravemente o direito de ir e vir dos moradores do interior, acrescentou.