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Da Redação
Parintins/AM - Os estudantes da escola estadual São José Operário, situada no município de Parintins, distante a 365 quilômetros de Manaus, desenvolveram trabalhos literárias em sala de aula, baseado em aula interdisciplinar, que contou com a visita dos alunos em pontos turísticos para conhecer a história da Ilha Tupinambarana.
A atividade contou com a professora Irian Butel, de História, e Francimary Bentes, de Língua Portuguesa. Ao todo 29 alunos participaram desse processo criativo.
A atividade final foi realizada na última sexta-feira (12), na ocasião, os alunos construíram o Painel Parintins Memória e Literatura, além de realizar o sarau Deleite poético: semeando autores.
Segundo a professora Francimary Bentes, é um momento ideal para os alunos adquirirem novos conhecimentos, além do ambiente na sala de aula.
“Este tipo de atividade, no âmbito escolar promove além de momentos prazerosos, também o aprendizado, uma vez que para sua realização os alunos são estimulados a realizar pesquisas, compreender as características do gênero poema narrativo, o trabalho cooperativo, registro de discussões e confecção dos materiais a serem expostos, que contribuem para o desenvolvimento do aprendizado, acrescentando-lhes, dessa forma, novos conhecimentos”, ressaltou.
Foto: Divulgação
Aula de campo
Em setembro deste ano, os estudantes visitaram pontos turísticos e prédios históricos de Parintins, entre eles, o Mercado Municipal, com ampla visão para o Rio Amazonas, e o letreiro ‘Eu Amo Parintins’, situado no porto do município, que traz elementos sobre as influências culturais da Ilha Tupinambarana, além dos bois Caprichoso e Garantido. Todos os estudantes seguiram as regras de prevenção contra a Covid-19.
A iniciativa recebeu incentivo da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) de Parintins. Uma das responsáveis pela atividade. A professora Irian Butel destacou o trabalho dos alunos.
“O resultado é fruto da nossa aula de campo. Esse contato com os monumentos da cidade foi importante para despertar esse aluno escritor. Eles construiram textos descritivos sobre as unidades históricas. Surge então o olhar sobre a cidade, sobre a memória e estes se tornam fontes da escrita técnica e/ou literária”, disse.