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Amazonense participa de seminário sobre liberdade religiosa, direitos humanos e democracia no Rio de Janeiro

Durante o evento, o presidente do Instituto Cultural Ajuri, Marcos Moura, lançou os cadernos pedagógicos da Escola Afro-Amazônica realizado em parceria com o Instituto Manaós

25/01/2022 às 20h00 Por:
Amazonense participa de seminário sobre liberdade religiosa, direitos humanos e democracia no Rio de Janeiro Foto: Divulgação

Cayo Dias

Rio de Janeiro/RJ - O produtor cultural e presidente do Instituto Cultural Ajuri (Inca), Marcos Moura, participou na sexta-feira (21), Dia de Combate a Intolerância Religiosa, do V Seminário sobre Liberdade Religiosa, Direitos Humanos e Democracia, no Rio de Janeiro, onde foram lançados nacionalmente 4 livros do projeto Escola Afro-Amazônica, obras organizadas por Marcos Moura com apoio dos educadores do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP).

 

O evento virtual foi realizado pelo CEAP em parceria com a UNESCO, Centro Cultural da Justiça Federal e Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, e contou com a participação de escritores e intelectuais negros como o professor Pós-doutor Babalawo Ivanir dos Santos, Helena Theodoro, Elé Semog e Mariana Gino.

 

Marcos Moura, exaltou o evento e destacou ainda a parceira com o Babalawô Ivanir dos Santos, onde estão como organizadores do livro "Histórica Social da Intolerância Religiosa na Contemporaneidade", uma das 4 publicações literárias que integram o projeto Escola Afro-Amazônica do Instituto Ajuri, realizado no Amazonas em parceria com o Instituto Manaós.

 

“Foi uma alegria muito grande a gente poder estar protagonizando iniciativas como essa, voltada para a educação antirracista e decolonial. Com o projeto Escola Afro-Amazônica, a gente contribui significativamente com o avanço prático dessa legislação, garantindo o direito de acesso à educação diferenciada, que reconte e ‘passe a limpo’ a nossa história, e fortaleça essa bandeira tão bonita que é da negritude, da questão indígena, necessários na nossa rede de ensino”, destacou Marcos.

 

Foto: Divulgação

 

Para o Pós-doutor e Babalawo, Ivanir dos Santos, é um motivo de orgulho poder contribuir com os cadernos pedagógicos da Escola Afro-Amazônica.

 

“Mais do que as publicações, onde escrevi uma, outros professores escreveram outras, mas é ver esse jovem brilhante, determinado e realizador. Nós sempre temos que entender que a pessoa tem que ser pequena para poder crescer. É importante não só ter acessos a essas publicações, mas aplicá-las. Tenho muito carinho, e agradeço ao Marcos pela confiança que depositou na equipe do CEAP”, exaltou o Babalawo.

 

Com Ivanir, o presidente do Inca avaliou os resultados das ações em parceria com o CEAP, iniciadas em 2018.

 

“Ivanir sempre nos recebeu com carinho e nos enriquece com seus ensinamentos, orientações e cobranças. É uma alegria desfrutar de sua amorosidade, a nós também ofertada por todes que o cercam. Dialogamos criticamente sobre o que ele chama de "Abolição Inacabada", política, cultura e educação antirracista”, completou.

 

O Projeto Escola Afro-Amazônica foi realizado nos municípios amazonenses de Parintins e Borba, com apoio da Deputada Estadual Alessandra Campelo, através de emendas parlamentares.