11/03/2024
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Foto: Arleison Cruz
Da Redação
Parintins (AM) - O cantor parintinense Normandinho Júnior irá realizar, nesta quarta-feira (15), o show ‘Lendário Acústico’ com músicas autorais que retratam as lendas e mitos de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), com a linguagem peculiar da terra de Caprichoso e Garantido. A apresentação vai acontecer no Sindicato Bar e Barbearia, localizado na rua Cordovil, na Ilha Tupinambarana, a partir das 17h, com entrada gratuita.
O projeto terá músicas dos compositores Jaércio Anselmo, Neander Andrade, Augusto Cezar e do próprio Normandinho Júnior, e conta com a direção artística de Irian Butel, além da concepção artística de Thiago Reis. Segundo o cantor, as canções retratam lendas do imaginário popular que, até então, não eram contadas na Ilha Tupinambarana.
“Vamos falar de algumas que não são muito conhecidas e colocamos isso em música. Aqui em Parintins temos a lenda do Manoel, que é um andarilho e anda na cidade toda. Essa já passou por várias gerações. Com isso, procuramos colocar as linguagens da cultura popular nas músicas”, disse.
O cantor também disse que o show acústico será transmitido pelo Facebook. “Vamos deixar na internet por clipes cantando essas lendas, com isso, possibilitando o surgimento de novos compositores no cenário da música local”, destacou Normandinho.
A apresentação foi aprovada no Prêmio Amazonas Criativo, por meio da Lei Aldir Blanc, com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado (SEC).
Retrospecto
O setor cultural foi bastante afetado pela pandemia da Covid-19. Com isso, em 2020, foi aprovada a Lei Aldir Blanc como uma forma de fomentar a cultura e ajudar os artistas do país.
O cantor Normandinho Júnior foi um dos artistas de Parintins contemplados pela lei, tendo três projetos aprovados em editais, sendo eles: ‘Normandinho e Só Pagode’, ‘Samboi’ e ‘Lendário Acústico’. Ele agradeceu a oportunidade de mostrar novos projetos na Ilha Tupinambarana.
“Foi uma bênção de Deus. A gente não vem com ganância, só queremos mostrar nosso trabalho. Todos recebem pelo trabalho que fazem. Para mim foi algo inédito, nunca tinha trabalhado com editais. Aprendi muita coisa e isso desperta a vontade de apresentar novos projetos. A Lei Aldir Blanc nos ajuda muito”, disse.