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Comerciantes têm vendas aquecidas e apostam em faturamento recorde durante Festival 2022

Festival impulsiona retomada econômica do município, após dois anos de interrupção em razão da pandemia da Covid-19

19/06/2022 às 20h00 Por:
Comerciantes têm vendas aquecidas e apostam em faturamento recorde durante Festival 2022 Foto: Bruno Zanardo/Secom

Da Redação

Parintins (AM) - A menos de uma semana para o 55º Festival Folclórico de Parintins, que acontece de 24 a 26 de junho, o clima na Ilha Tupinambarana (a 369 quilômetros de Manaus) já é de festa não só para os brincantes e turistas, mas também para setores como o comércio. Em vários segmentos, os comerciantes do município celebram o aumento nas vendas, que começou a ser sentido ainda na primeira quinzena de junho.

 

Anunciado oficialmente pelo governador Wilson Lima em março, na arena do Centro Cultural de Parintins - Bumbódromo, o evento vai injetar mais de R$ 100 milhões na economia de Parintins, conforme estimativa da Prefeitura Municipal. Para assegurar o sucesso daquele que deve ser o maior festival de todos os tempos, o Governo do Estado tem investido em áreas como cultura, turismo, saúde, segurança e infraestrutura; favorecendo a retomada econômica da cidade.

 

Há mais de 20 anos confeccionando peças customizadas e adereços que remetem ao universo indígena, a artesã parintinense Socorro Rodrigues, 56, comenta que a expectativa é de que as vendas mais que dobrem a partir do início da próxima semana.

 

Foto: Bruno Zanardo/Secom

 

“O festival está ressurgindo, são dois anos sem festa. O aquecimento nas vendas do parintinense é grande, é como se fosse um Natal, um Dia das Crianças, é todo mundo eufórico, todo mundo vende, todo mundo produz. Para mim, o aquecimento começou a partir do dia 12 de junho, com uma explosão de vendas”, comemora Socorro.

 

A artista, que emprega diretamente cinco funcionários, produz e comercializa itens como cocares, maxi colares e brincos, além de fazer a customização de camisas. Entre as matérias primas estão morototó, sementes de açaí, pedrarias e penas. Além de peças de fabricação própria, a artesã também vende artesanato confeccionado por indígenas de diversas etnias.

 

Ao ressaltar a importância econômica do festival para todo mundo que trabalha e mora em Parintins, a empreendedora se diz grata pela oportunidade de voltar a viver do artesanato graças à festa de Caprichoso e Garantido.

 

Foto: Bruno Zanardo/Secom

 

“Isso sinceramente me deixa muito feliz. Eu gosto do meu trabalho, eu gosto do que eu faço, gosto de trabalhar com as pessoas que eu trabalho, eu tenho uma família de artesão que está comigo. Dois sem festival foi um impacto para todo mundo, nos fez muita falta sim. Infelizmente tinha que ser assim, mas hoje nós estamos aqui”, destaca Socorro Rodrigues.