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Israel declara guerra após ataque do Hamas; conflito deixou ao menos 298 mortos

Mais de 5 mil bombas foram lançadas e os ataques já deixaram pelo menos 298 mortos e milhares de feridos

07/10/2023 às 12h11 Por:
Israel declara guerra após ataque do Hamas; conflito deixou ao menos 298 mortos Foto: REUTERS/Amir Cohen

Da Redação

O movimento islâmico armado Hamas bombardeou Israel na manhã deste sábado (7), pelo horário local, em um ataque surpresa considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.

 

Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.

 

O grupo Hamas reivindicou o ataque e afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território. Segundo os serviços de emergência, ao menos 298 pessoas morreram, sendo 100 em Israel e 198 na Faixa de Gaza, mortas na retaliação israelense. Outras milhares de pessoas ficaram feridas.

 

Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. O premiê lançou a operação "Espadas de Ferro" e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país convocou uma grande quantidade de reservistas.

 

"Estamos em guerra e vamos ganhar", disse Netanyahu. "O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu."

 

O ministro da Defesa do país, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um "grande erro".

 

O premiê israelense também pediu aos cidadãos que sigam as instruções de segurança. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.

 

“As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”, disse o comunicado divulgado pelos militares israelenses.

 

Após conversar com o premiê israelense, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o país está pronto para oferecer "todos os meios apropriados de apoio" a Israel.

 

“Deixei claro ao primeiro-ministro Netanyahu que estamos prontos para oferecer todos os meios apropriados de apoio ao governo e ao povo de Israel”, disse.