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Morre ao 59 anos, Markinho Azevedo, eternizado como tripa do Boi Caprichoso, em Parintins

Sua trajetória no Caprichoso foi marcada não apenas pela evolução do boi, mas também por apresentar um espetáculo envolvente na defesa do item

28/12/2023 às 06h06 Por:
Morre ao 59 anos, Markinho Azevedo, eternizado como tripa do Boi Caprichoso, em Parintins Foto: Reprodução

Cayo Dias

Parintins (AM) - O artista Marcos da Silva Azevedo, conhecido como "Markinho Azevedo", faleceu aos 59 anos de idade na madrugada desta quinta-feira (28), vítima de um infarto fulminante no Hospital Jofre Cohen, em Parintins. Por 26 anos, ele foi uma figura histórica no Festival de Parintins, dando vida ao Boi-bumbá Caprichoso como tripa.

 

Até 2017, Markinho defendeu o item "boi-bumbá evolução" e depois passou essa responsabilidade para seu filho mais velho, Alexandre Azevedo. Ele deu entrada no hospital por volta de 1h30, queixando-se de dores no peito. Apesar dos esforços da equipe médica em tentar reanimá-lo por cerca de 45 minutos, infelizmente, ele não resistiu.

 

Dois dias antes de sua morte, na terça-feira (26), Markinho fez sua última apresentação em um evento para turistas, aproveitando a visita de seu filho à cidade para dançar e entreter os visitantes.

 

Sua trajetória no Caprichoso foi marcada não apenas pela evolução do boi, mas também por apresentar um espetáculo envolvente na defesa do item. Durante seus 26 anos à frente do boi na arena de disputa, ele protagonizou shows de entradas memoráveis, trazendo o bumbá de diferentes locais do Bumbódromo. Além disso, ele se destacou como tripa autoral, produzindo o próprio boi para dançar e executar os movimentos de evolução.

 

Marcos da Silva Azevedo também deixou sua marca como músico na cidade. Junto com seu irmão, Rei Azevedo, levantador de toadas, ele foi um dos fundadores do primeiro grupo de boi-bumbá de Parintins, o Sangue Azul, que mais tarde se tornou a banda oficial do Caprichoso, conhecida como regional Azul e Branco. Além disso, ele fez parte do Levanta Poeira, o primeiro grupo de pagote de Parintins, onde o já falecido Arlindo Júnior deu seus primeiros passos na história das toadas.

 

*Com informações do BNC Amazonas