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Ex-vereador de Anamã (AM) é preso por estuprar menina de 8 anos

Os abusos aconteciam no momento em que a vítima ia até a casa do infrator brincar com o neto dele

27/03/2024 às 11h59 Por: Redação - Manaus (AM)
Ex-vereador de Anamã (AM) é preso por estuprar menina de 8 anos Foto: Divulgação

Um ex-presidente da Câmara Municipal de Anamã foi preso na segunda-feira (25) por estupro de vulnerável contra a própria vizinha, uma criança de 8 anos. O crime aconteceu em 2018, no município do interior do Amazonas que fica a 165 quilômetros da capital. O ex-vereador foi condenado a mais de nove anos de prisão pelo abuso.

 

A Polícia Civil do Amazonas, responsável pela prisão, informou que a vítima foi abusada duas vezes, uma aos 8 anos e outra aos 10. O crime ocorreu na casa do ex-vereador, a criança ia até o local para brincar com o neto do abusador (que tinha sete anos). Dentro da casa, o homem tirava fotos da vítima e tocava as partes íntimas dela.

 

"Foi uma investigação presidida pelo delegado Caio Bruno, e é um crime que choca a as pessoas por causa da baixa idade da vítima, que tinha oito e dez anos; e pelo abusador se aproveitar de um momento de brincadeira para tirar as fotos. Ele foi um político conhecido e deveria zelar pela segurança, qualidade de vida e proteção das crianças, mas estava fazendo exatamente o contrário" disse o Diretor da Polícia Civil do Interior do Amazonas, Delegado Paulo Mavignier.

 

A denúncia do crime foi realizada pela própria vítima, que procurou uma professora para relatar o abuso após ver uma campanha contra a exploração sexual infantil. A educadora foi quem levou a situação ao conhecimento da Polícia Civil. Apenas em 2024, Anamã já teve quatro prisões por estupro de vulnerável e ainda há outros cinco inquéritos abertos para investigar novas denúncias.

 

"As pessoas que abusam são presas e as vítimas precisam ter coragem para denunciar. Nós vamos criar mecanismos, campanhas para incentivar a denúncia em Anamã para que essas crianças criarem coragem para denunciar esses criminosos covardes" afirmou o delegado.

 

*Com informações de A Crítica