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O presidente do Instituto Cultural Ajuri (INCA), Marcos Moura, representará o Amazonas como parte da delegação brasileira no 9º Congresso Pan-Africano, em Togo, África. Este é o maior evento político do movimento negro mundial, com debates organizados em torno de quatro eixos principais: Memória, Pan-Africanismo, Restituição, Reparação e Reconstrução. Esses temas são essenciais para a história, cultura, articulação política e futuro das nações africanas.
O convite é resultado do reconhecimento nacional e internacional pelos trabalhos de Marcos em projetos culturais e de educação antirracista, como a Escola Afro-Amazônica e o Grito da Periferia, que promovem as histórias e culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas, além de trabalhar na organização e formação cidadã da juventude.
Com o objetivo de apoiar o desenvolvimento do continente africano e uma melhor representação da África nas instituições multilaterais e na governança global, o congresso também terá foco no desenvolvimento sustentável das nações africanas e das comunidades afrodescendentes nas Américas, especialmente no Brasil. Além disso, buscará promover o intercâmbio de experiências, reforçar identidades culturais e estimular parcerias transnacionais em áreas como tecnologia, educação e saúde.
Para Marcos, o convite representa o reconhecimento de seus esforços em projetos antirracistas. Ele vê o congresso como uma oportunidade de trocar ideias e experiências que fortalecerão seu trabalho no Amazonas.
“Este congresso será uma oportunidade única para que afrodescendentes e africanos, tanto no continente quanto na diáspora, se unam para tomar decisões que apoiem o desenvolvimento do continente e fortaleçam a participação da África na governança global”, destacou Marcos.