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Marcos Moura é convidado para representar o Brasil em congresso na África

O 9º Congresso Pan-Africano será realizado em Togo; Marcos é presidente do Instituto Cultural Ajuri

05/10/2024 às 17h06 Por: Redação - Parintins (AM)
Marcos Moura é convidado para representar o Brasil em congresso na África Foto: Justino Guimarães

O presidente do Instituto Cultural Ajuri (INCA), Marcos Moura, representará o Amazonas como parte da delegação brasileira no 9º Congresso Pan-Africano, em Togo, África. Este é o maior evento político do movimento negro mundial, com debates organizados em torno de quatro eixos principais: Memória, Pan-Africanismo, Restituição, Reparação e Reconstrução. Esses temas são essenciais para a história, cultura, articulação política e futuro das nações africanas.

 

O convite é resultado do reconhecimento nacional e internacional pelos trabalhos de Marcos em projetos culturais e de educação antirracista, como a Escola Afro-Amazônica e o Grito da Periferia, que promovem as histórias e culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas, além de trabalhar na organização e formação cidadã da juventude.

 

Com o objetivo de apoiar o desenvolvimento do continente africano e uma melhor representação da África nas instituições multilaterais e na governança global, o congresso também terá foco no desenvolvimento sustentável das nações africanas e das comunidades afrodescendentes nas Américas, especialmente no Brasil. Além disso, buscará promover o intercâmbio de experiências, reforçar identidades culturais e estimular parcerias transnacionais em áreas como tecnologia, educação e saúde.

 

Para Marcos, o convite representa o reconhecimento de seus esforços em projetos antirracistas. Ele vê o congresso como uma oportunidade de trocar ideias e experiências que fortalecerão seu trabalho no Amazonas.

 

“Este congresso será uma oportunidade única para que afrodescendentes e africanos, tanto no continente quanto na diáspora, se unam para tomar decisões que apoiem o desenvolvimento do continente e fortaleçam a participação da África na governança global”, destacou Marcos.