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A goleada por 5 a 0 no jogo de ida já havia deixado o Botafogo com a mão na vaga na final da Libertadores. Nesta quarta-feira, em Montevidéu, o time controlou o Peñarol, perdeu por 3 a 1, mas garantiu o feito inédito em sua história. Agora, vai enfrentar o Atlético-MG na decisão, dia 30 de novembro, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.
Com uma grande vantagem no placar agregado, o Botafogo optou por poupar quatro dos cinco jogadores pendurados. Apenas o goleiro John iniciou o jogo. Almada também ficou no banco, mas por decisão da comissão técnica. Assim, o time sentiu o jogo, ficou mais retraído e viu o Peñarol abrir o placar aos 30 minutos do primeiro tempo, com um chute sensacional de Báez.
Na saída para o intervalo, o goleiro Aguerre deu um pisão no pé de John. O árbitro viu e puxou imediatamente o cartão vermelho. Com isso, o Peñarol voltou para o segundo tempo com um jogador a menos. Mesmo assim, o time se manteve com ímpeto ofensivo e contou com mais uma bela finalização de Báez para abrir 2 a 0 no placar, aos 20 minutos da etapa final.
O Botafogo não soube aproveitar o fato de ter um jogador a mais em campo e piorou a situação quando Ponte, que havia entrado aos 12 minutos no lugar do amarelado Vitinho, levou o segundo cartão amarelo aos 24 minutos e acabou expulso. Isso aumentou a pressão do Peñarol.
O Botafogo continuou com dificuldades para sair. No entanto, em uma jogada iniciada com um belo corte e lançamento de Barboza, Almada recebeu, se livrou do marcador, tabelou com Marlon Freitas e empurrou para o gol vazio, diminuindo a vantagem aos 42 minutos do segundo tempo. No minuto seguinte, Batista aumentou para o Peñarol com um belo gol, mas sem tempo para uma reação final.
Agenda
Antes da final da Libertadores, o Botafogo volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro. Líder da competição, com três pontos à frente do vice-líder Palmeiras, o time volta a jogar na terça-feira, contra o Vasco, no Estádio Nilton Santos, pela 32ª rodada.