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Movimento ‘Grito da Periferia’, do Instituto Ajuri, vence Prêmio Nestor Nascimento em protagonismo negro

Essa é a segunda vez que o INCA recebe a premiação. Em 2023, a instituição venceu com o projeto “Escola Afro-Amazônica” na categoria Cultura e Educação

14/11/2024 às 15h15 Por: Redação - Manaus (AM)
Movimento ‘Grito da Periferia’, do Instituto Ajuri, vence Prêmio Nestor Nascimento em protagonismo negro Foto: Divulgação/Aleam

O Instituto Cultural Ajuri (INCA) foi premiado, nesta quinta-feira (14/11), com o VI Prêmio Nestor Nascimento na categoria Fomento do Protagonismo Negro, pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A honraria reconhece o projeto “Grito da Periferia” por seu impacto social na promoção da igualdade racial e na valorização das comunidades marginalizadas de Parintins. A cerimônia foi realizada pela Escola do Legislativo Senador José Lindoso em Manaus.

 

Essa é a segunda vez que o INCA recebe a premiação. Em 2023, a instituição venceu com o projeto “Escola Afro-Amazônica” na categoria Cultura e Educação. A premiação anual se consolidou como parte dos eventos permanentes da Aleam por meio da Resolução Legislativa nº 914/2022, criada pela deputada Therezinha Ruiz.

 

O Movimento Grito da Periferia foi criado por iniciativa de Marcos Moura em 2005 e é desenvolvido como projeto do Instituto Ajuri desde 2009, uma resposta ao silenciamento das vozes das periferias.

 

A jovem Stephanie Lopes, representante do INCA e colaboradora do projeto, recebeu o prêmio e, em seu discurso, destacou a importância do reconhecimento para o fortalecimento da causa.

 

Foto: Divulgação/Aleam

 

“Nossa missão tem sido dar voz aos invisibilizados. Somos um movimento que celebra a diversidade e promove transformação social, um símbolo de esperança para jovens, mulheres, LGBTQIAPN+, comunidades negras e indígenas”, afirmou Lopes, emocionando o público.

 

Marcos Moura, presidente do INCA, celebrou a conquista ao lado de Nita Paes, Pito Silva e Claudia Helen, pioneiros do movimento, e reforçou o compromisso da instituição. “Esse prêmio, pelo segundo ano consecutivo, honra e amplia nossa responsabilidade em fortalecer a luta antirracista e o protagonismo negro na região. O reconhecimento da Aleam reafirma o papel do Instituto Cultural Ajuri como um agente fundamental na construção de uma Parintins inclusiva, justa e valorizadora das identidades culturais”, declarou Moura.