11/03/2024
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Foto: Divulgação
Com o início das chuvas na região amazônica, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) voltou a alertar para o risco de aumento dos casos de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. A intensificação das chuvas favorece a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, que se prolifera em ambientes com água parada.
De acordo com a FVS-RCP, o monitoramento e o suporte técnico aos 62 municípios do estado são realizados de forma contínua por meio do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) e da Gerência de Arboviroses (Garbo). A dengue segue sendo a infecção com maior incidência no Amazonas.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destacou que o período exige atenção redobrada e colaboração da população. “As chuvas são parte do nosso clima, mas a prevenção é uma responsabilidade de todos. Nenhum agente de saúde consegue eliminar sozinho os criadouros. Cada pessoa precisa fazer a sua parte”, afirmou.
O chefe do DVA, Elder Figueira, reforçou a necessidade de vistorias semanais em residências e locais de trabalho. “Caixas d’água destampadas, vasos de plantas, calhas e lixo acumulado são pontos críticos. Uma simples checagem semanal pode evitar o surgimento de focos”, explicou.
A FVS-RCP recomenda que cada morador reserve 10 minutos por semana para verificar quintais, varandas e áreas externas, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água — como pneus, garrafas, baldes e bebedouros de animais. Pequenas atitudes, segundo o órgão, podem evitar surtos da doença.
A Fundação reforça ainda que sintomas como febre alta, dor no corpo, náusea e manchas vermelhas podem indicar dengue. Em caso de suspeita, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente e evitar a automedicação, que pode agravar o quadro clínico.
11/03/2024
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